segunda-feira, 2 de julho de 2012

3# o que marcou tudo.

Voltei. Não sei se foi a minha melhor escolha, mas foi o que fiz, e foi assim que comecei, impulsiva. Uma pequena menina que tentou defender-se de todas as ameaças na sua infância.
Apesar de várias tentativas, foram passando muitas ao lado, porque mais uma vez a culpa do meu passado não foi minha. Eu nunca tive culpa de todas as discussões, de todos os insultos, das traições, do divórcio, das fugidas.. Foi algo que nunca se encontrou no meu alcance, foi-me sempre superior. Durante todas as "curta-metragens" que assisti, eu devia fazer a birra no super-mercado por não ter a tal barbie, ou o tal ursinho mais fofo de todos, mas no contrário disso, eu chorava por não ter a paz de todas as crianças da minha idade.
Nunca quis nenuco e brincar às famílias nunca me agradou. Se eu nunca desenvolvi, foi a minha infância que nunca deixou.

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